terça-feira, 6 de março de 2007

Problema Social




- Pó, me dá uma moedinha de R$ 0,25 aí, só pra completar a minha passagem?
- To sem nenhum aqui meu amigo...
- Mas eu só preciso ir até o posto, trocar o curativo do meu pé. Aqui no hospital não querem fazer.
- Essa conversa outra vez?

Ela reconheceu aquela cara, que veio direto da sua sala. Como assistente social, ela conhecia todas essas conversas de pedir dinheiro. Todas as artimanhas dos pedintes e vagabundos da cidade. Inclusive, conhecia quase todos os pedintes da cidade. Reconhecia diversos de visitas à prefeitura e por incursões do Conselho Tutelar.

É incrível como podemos ser medíocres em administrar os nossos recursos sociais. Nos empenhamos hoje, por culpa de um expediente nacional de ajuda aos pobres, em manter e premiar (ou incentivar) quem não tem condições de sustentar os seus filhos. Estar em situação de pobreza não justifica ações impensadas. Temos que eliminar isso de nossas enciclopédias.

Temos que prestar assistência sim, a quem não tem condições de sustentar seus filhos e que estão lutando dia a dia pela sobrevivência dos seus. Mas quando "os seus" crescem todo ano de número às custas dos contribuintes, é burrice.

Educação... Informação e regras mais justas para os programas do governo é o que precisamos. Quem depende do governo tem seus direitos ampliados pela assistência, deveria ter metas e deveres a cumprir além dos outros contribuintes. Ao contrário do atual regime que, além de "redistribuir renda", elimina o dever destes premiados para com os outros cidadãos.

Como se já na bastasse a falta de fiscalização do setor, para lidar com fraudes.

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