sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Falha Genética





Desde pequeno eu sempre fui muito passivo, muito de deixar o barco rolar. Minha mãe era o comandante do barco "lar", que nem sempre com a ajuda acertada do meu pai, nos mantinha no rumo certo. Que rumo? O rumo que ela achava por certo seguir. Hoje, me sinto livre para escolher o meu caminho, e gosto de dar essa mesma liberdade a quem me acompanha.

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No início, meu amor era comum ao da outras crianças: Platônico. Minhas musas da infância sempre me preencheram delas, sem jamais saber de mim. Elas foram por muito tempo o sangue que oxigenava o meu ego.


Mas eu cresci, e meu coração insistia em ser uma criança. Eu não sabia, e os médicos nunca vão saber. O meu músculo involuntário tem um retardo voluntário. Os meus olhos ainda precisam usar fraldas.

Eu não sei o que dizer a uma mulher. Eu nunca soube. Elas gostam de ouvir elogios. Elas gostam de ser provocadas. Elas adoram uma conversa picante. Mas o meu conhecimento acaba aí.

Existe uma coisa que os homens não ensinam uns para os outros. Cada um descobre o seu jeito de conquistar, o seu jeito de saltar sobre a "presa". Eu nunca aprendi.

4 comentários:

#Glauco# disse...

Também nunca aprendi... mas até agora tem dado certo com as pessoas certas...
abração nunes!

Anônimo disse...

Passei por aqui para retribuir os comentários no meu blog!!!vê para mim a data da oficina literário?! Depois falamos!

Ana Paula Cecato disse...

Se tem algo que me fascina quando alguém escreve (e eu fico catando isso no txto, hehehe) são as figuras de linguagem, as formas pelas quais tu sugeres as coisas do teu jeito. Tu tens estilo, moço. Parabéns, seguirei acompanhando teu trabalho! Bjo

SV disse...

Pywa!

Qualquer mulher que te visitar e encontrar esse post será, de alguma forma, tocada pela sensibilidade que só a verdade é capaz de libertar. A conquista da mulher, aquela que vale a pena, independe de artifícios ou técnicas masculinas, ocultas feito conhecimento dos mestres. A mulher verdadeira urge por alguém que lhe afague a alma com a naturalidade de quem recebe um afeto.
Amigo, quanto ao teu comentário sobre meus blogs... Estou há 15 meses com blogs ativos, que nasceram espontaneamente, pela necessidade de diferenciar posts. O primeiro, o Uni-verso In-verso foi um desenterrar de gavetas. Fui publicando textos que eu já tinha; o Contos & Encontros é o resultado das estórias que ouvia desde criança e que vou achando dia a dia dentro de mim; depois veio o Antes que Anoiteça, que nasceu conto, porém pela sua extensão, resolvi publicar à parte; o Mini Contos é o último (por enquanto), que pretende ser diário e respeita uma fórmula que aprendi através do Fabrício Carpinejar de condensar em poucos caracteres uma só história.
Portanto, amigo, não é que eu tenha tempo diariamente; realmente não seria possível, haja visto que trabalho noutro ramo. Tenho é tempo de vida, que me acumulou visões e alguns escritos.
Um abraço,

Sílvio Vasconcellos