Eu me declaro.
E me odeio por isso. Eu não consigo esconder aquilo que sinto, sou um copo de vidro.
:o:o:o:o:o:o:o:o:o:
A minha perna treme quando vejo ela, e eu fico menos eu. É como se ela, mais nova e menos experiente, mesmo assim me dominasse. Me cumprimenta, com um “oi” caloroso e um sorriso muito (mas muito) gostoso. Nos beijamos quase no canto da boca, sempre no limiar do certo e do libidinoso. Logo depois, já estou com a cabeça enterrada em meio aos ombros, tentando sumir em mim mesmo. Ela fala com jeito, devagar, quase com calma demais. E sua voz é um pouco mais que um sussurro. Desconverso e vou embora. Um tchau, outro beijo no canto da boca, e me atiro escada abaixo.
Eu não sei se são suas coxas, incríveis, maiores que as minhas. Ou talvez o seu cabelo, naturalmente loiro. Talvez, seja a pele alva, pintada de uma constelação de sinais. Com certeza, ela me despe de sentidos e me deixa atônito, catatônico, a espera de mais e mais. Eu me desespero ao seu lado, e com muito nervosismo, me entrego sem querer. É a pele, sem dúvida.
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Como se não acreditasse somente em mim e em mais nada, deixo que o ódio tome conta do que preciso. Ao odiar o semelhante que me despreza, procuro em outro o que não tenho. E este sim, o ódio, tem peito estufado e o queixo erguido. Com ele, chego perto dela e me garanto como único capaz, único presente ao seu lado. É com esse ódio, de maneira desviada, que tenho coragem de te conquistar de verdade, que tenho vontade de fazer com que saibas o que realmente eu sou.
:o:o:o:o:o:o:o:o:o:
Será que eu te conquistei novamente?
E me odeio por isso. Eu não consigo esconder aquilo que sinto, sou um copo de vidro.
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A minha perna treme quando vejo ela, e eu fico menos eu. É como se ela, mais nova e menos experiente, mesmo assim me dominasse. Me cumprimenta, com um “oi” caloroso e um sorriso muito (mas muito) gostoso. Nos beijamos quase no canto da boca, sempre no limiar do certo e do libidinoso. Logo depois, já estou com a cabeça enterrada em meio aos ombros, tentando sumir em mim mesmo. Ela fala com jeito, devagar, quase com calma demais. E sua voz é um pouco mais que um sussurro. Desconverso e vou embora. Um tchau, outro beijo no canto da boca, e me atiro escada abaixo.
Eu não sei se são suas coxas, incríveis, maiores que as minhas. Ou talvez o seu cabelo, naturalmente loiro. Talvez, seja a pele alva, pintada de uma constelação de sinais. Com certeza, ela me despe de sentidos e me deixa atônito, catatônico, a espera de mais e mais. Eu me desespero ao seu lado, e com muito nervosismo, me entrego sem querer. É a pele, sem dúvida.
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Como se não acreditasse somente em mim e em mais nada, deixo que o ódio tome conta do que preciso. Ao odiar o semelhante que me despreza, procuro em outro o que não tenho. E este sim, o ódio, tem peito estufado e o queixo erguido. Com ele, chego perto dela e me garanto como único capaz, único presente ao seu lado. É com esse ódio, de maneira desviada, que tenho coragem de te conquistar de verdade, que tenho vontade de fazer com que saibas o que realmente eu sou.
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Será que eu te conquistei novamente?
2 comentários:
Já escreví isto em outro lugar certa vez, mas aqui vale uma reciclada:
A paixão, tem este estranho e desconcertante poder, o de transformar os dias em outono, depois em primavera. E sem explicar nada a ninguém, novamente em outono!
MUito bom, ainda mais quando sentimentos existem de verdade e não são apenas frutos de nossas doidivanas mentes perdidas!
um bjinho e se cuida!
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