Dylan Thomas.
Esse é o nome do cara que vai acabar me influenciando. Não, isso não é uma previsão das cartas, nem uma visão que tive durante um transe. Podia até parecer transe o estado alcoólico em que ouvi os seus primeiros versos, mas não era. O fato é que o cara manda muito bem. Eu não sou fã de "versos traduzidos", porque no original existem sentidos, rimas e sons mais interessantes. Traduzir, principalmente do inglês, pode empobrecer muito o verso, e até compromete-lo.
O que não aconteceu com o citado poeta, escritor, roteirista e ativista acima citado. A profundidade do que escreve me atormentou logo no prólogo do livro, que transcrevo um pedaço:
"Na noite sufocante.
O Salmão no oceano suga o sol que sucumbe,
E os mudos cisnes surram o azul
Do meu poente que orvalha a baía, enquanto entalho
Esse alvoroço de formas
Para que saibas como eu,
Um homem que rodopia ao léu,
Também exalto a estrela e o pássaro
Tonitruante, nascido entre sargaços,
Homem em pedaços, sangue abençoado."
Resta para mim esclarecer algumas peculiaridades:
- Nasceu e viveu sua infância na beira do mar, no País de Gales.
- Aos onze anos havia escrito mais de 200 poemas. Seu pai lia Shakespeare e a Bíblia para ele, que aos 4 anos de idade não sabia ler.
- Morreu em conseqüência do abuso de álcool, aos 39 anos.
- Seu legado inspirou Bob Dylan, que modificou seu nome em razão disso.
Dylan Thomas – Poemas Reunidos (1934 – 1953)
http://www.culturapara.art.br/opoema/dylanthomas/dylanthomas.htm
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Odeio aquela gente que ao primeiro frio do ano, ensaca as roupas de verão e soca tudo no maleiro do guarda-roupa. Tira, ao mesmo tempo, todos os cobertores, casacos e blusões de cima do mesmo guarda-roupa e entope a máquina de lavar. Semana que vem, faz 30 graus de novo. Que roupas iremos usar?
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Subitamente, num lampejo de iluminação neurônica, lembrei-me de um cd que eu ouvia compulsivamente na década passada, e até a alguns anos atrás. Infelizmente, um gatuno conhecido (meu), surrupiou a obra de minhas gavetas e entristeceu minhas introspecções dos dias que se passaram. Até o dia de ontem. O mesmo lampejo me impeliu a procurar "corsariamente" uma cópia digital de tal obra. E não é que encontrei uma alma inteligente que disponibilizou o mimo audiofônico para download? Pois é, downlodeei-o-o inteiro com o ‘eMule’ e estou a ouvir compulsivamente novamente. O que é a tecnologia não?
90’s Surf Music – CD promocional da revista Fluir (de alguma das edições da década passada). Dá uma olhada no playlist:
1. Pennywise - Peaceful Day (2:54)
2. NOFX - Bleeding Heart Disease (3:39)
3. No Fum at All - Master Celebrator (2:56)
4. Shelter - Society Based on Bodies (2:54)
5. Millencolin - Mr. Clean (2:41)
6. Satanic Surfers - The Treaty and the Bridge (2:43)
7. Down By Law - Radio Ragga (4:42)
8. Voodoo Glow Skulls - Shoot the Moon (3:26)
9. Shades Appart - Valid (2:04)
10. Pleasure Fuckers - Last Smoke Last Dime (3:17)
11. Gorilla Biscuits - Competition (2:06)
12. Liberator - Handy Man (1:28)
13. RKL - Will to Survive (3:16)
14. Cerebros Expremidos - Romper la Red (2:52)
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No matter how hard you try, you can't stop us now!
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Minha conexão caseira, discada, está uma verdadeira bosta. O que não é nenhuma novidade em se tratando de conexão discada. Inclusive, isso não tem nada a ver com o post. É só um registro de indignação.
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Quero aqui dar os parabéns a todas as pessoas que compareceram ao último Sarau do Clube Literário de Cachoeirinha, no dia 29 de Abril, no Arca Pub. Estava simplesmente fora do normal. Ainda mais depois de 2 caipiras para aquecer a garganta. Caipirinhas de cachaça, para prestigiar o nosso país.
Ao adentrar o recinto, (des)elegantemente atrasado, dei de cara com a Arlise, depois com o Rafo. Um cara que me pareceu um "menino novo ainda" estava no palco e debruçava seus púberes versos, lindos, para o público. O discurso emocionado foi aplaudido, inclusive por mim que não ouviu tudo. Achei a atitude do cara muito positiva, já que sou militante de que escrever para si mesmo é masturbar-se. Pode ser saudável, mas não oferece tanto prazer quanto compartilhar o ato.
Bom, seguiu o baile. Não é uma figura de linguagem, já que o som estava muito animado nesta noite. Rolou um Raul dos mais tri. A presidente convidou uma banda, para que a coisa ficasse mais organizada, e ficou, com certeza.
Li 3 textos. Já que o tema era "O rapto da Europa", fui obrigado a ler Fernando Pessoa, e parte de obra. O segundo texto foi de uma amiga muito querida, de Caxias do Sul. Extremamente aplaudida a crônica sobre ‘a boca’ de Adriana Antunes. Por último, eu tive que me gabar do meu poema ‘posse’, inspirado em um momento de melancolia e rancor. Adorei, a interação foi dez.
O melhor estava por vir, e eu nem sabia. Ao finalizar as minhas batatas com caipirinha com a Arlise, a Aida se aproximou e disse:
- Vamos em uma festa?
- Vamos! - respondeu a Arlise, sem pensar.
- É uma festa de ogum! – Me perguntei o que seria isso...
- Se é festa to dentro! – A Arlise confirma.
Deu tempo ainda de pagar a conta, de ver as duas entrando em um carro e sumir. Noites calmas de Sábado, eu tenho.
9 comentários:
Olá...
Bom, eu fui uma dessas pessoas que tiraram aquele casaco de lã, guardado a meses (hehe). Na verdade é meu sobretudo preto que gosto muito mas, nem sempre tenho a oportunidade real de usá-lo...
Net discada? Sei como é...
Até mais...
Bjin ^^
Aline
estrelasnomeurumo.blog.terra.com.br
Hei, adorei a parte que me toca!!! quando quiser pode ler as minhas crônicas!!! bju
Arlise e a carteira da Funai (ou não, sei lá!hehe)
Abraço!
UAHuahuahauhauhau
Nao recuso festa
Hello. And Bye.
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