Por vários meses, tive que conviver com a tua impaciência, com tua pressa de ver tudo funcionando como pensavas. Te vi perder o sono, perder a calma e perdeste parte da tua saúde. Nos piores momentos, tentei te animar dizendo para confiar nas pessoas, dizendo que tudo ia dar certo como planejavas.
Em poucos meses, trabalhaste para organizar e gerir um setor novo no trabalho. Setor esse que serviria para atender e dar assistência a pessoas de uma região inteira da cidade, dando mais cidadania e dignidade a todos. Cidadania e dignidade essa que conquistastes com árduas vitórias sobre o sistema, escapando dos burrocratas e falsos amigos dos cidadãos. Apoiada na lei e nos teus atributos diplomados, tu concebeste um documento, que deveria ser votado pelos “responsáveis” para virar lei no município, para oficializar o teu trabalho. Tudo certo, tudo nos seu devido lugar.
Entretanto, nesse dia 06/11/07 sob a luz do sol que nasce para todos, eu li à sombra no Diário de Cachoeirinha, que dizia que uma respeitável figura do meio político seria o novo coordenador do teu trabalho.
O que dizer agora, minha esposa? Tu que sempre tivesses razão. Não vale a pena mesmo correr dentro de um espaço em que todos rastejam. Que tipo de recompensa eu posso te dar agora?
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O projeto do governo federal (através da regulamentação da NOB-SUAS) que obriga a prefeitura a ter Centros de Referência da Assistência Social, deixa claro no seu item 7.3 que a coordenação destes centros deve ser exercida por profissional habilitado e com prática na área, com formação de nível superior, com boa comunicação e experiência no trabalho coletivo, ou seja, para quem não entendeu, deve ser um líder e não um político.
Eu não entendia porque sempre se privilegia um político ou amigo de político em cargos de coordenação. Agora entendo que mesmo que o governo federal tenha a intenção de fazer a coisa certa, na ponta de cá isso é distorcido.
Só para constar, o projeto de lei que regulamenta os CRAS (Centros de Referência da Assistência Social) ainda não foi votado. No entanto, já foram criados cargos de coordenação para cada um deles, e é claro, são cargos de confiança. Eu era o único, eu acho, que não acreditava nessa injustiça até ela acontecer.
Em poucos meses, trabalhaste para organizar e gerir um setor novo no trabalho. Setor esse que serviria para atender e dar assistência a pessoas de uma região inteira da cidade, dando mais cidadania e dignidade a todos. Cidadania e dignidade essa que conquistastes com árduas vitórias sobre o sistema, escapando dos burrocratas e falsos amigos dos cidadãos. Apoiada na lei e nos teus atributos diplomados, tu concebeste um documento, que deveria ser votado pelos “responsáveis” para virar lei no município, para oficializar o teu trabalho. Tudo certo, tudo nos seu devido lugar.
Entretanto, nesse dia 06/11/07 sob a luz do sol que nasce para todos, eu li à sombra no Diário de Cachoeirinha, que dizia que uma respeitável figura do meio político seria o novo coordenador do teu trabalho.
O que dizer agora, minha esposa? Tu que sempre tivesses razão. Não vale a pena mesmo correr dentro de um espaço em que todos rastejam. Que tipo de recompensa eu posso te dar agora?
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O projeto do governo federal (através da regulamentação da NOB-SUAS) que obriga a prefeitura a ter Centros de Referência da Assistência Social, deixa claro no seu item 7.3 que a coordenação destes centros deve ser exercida por profissional habilitado e com prática na área, com formação de nível superior, com boa comunicação e experiência no trabalho coletivo, ou seja, para quem não entendeu, deve ser um líder e não um político.
Eu não entendia porque sempre se privilegia um político ou amigo de político em cargos de coordenação. Agora entendo que mesmo que o governo federal tenha a intenção de fazer a coisa certa, na ponta de cá isso é distorcido.
Só para constar, o projeto de lei que regulamenta os CRAS (Centros de Referência da Assistência Social) ainda não foi votado. No entanto, já foram criados cargos de coordenação para cada um deles, e é claro, são cargos de confiança. Eu era o único, eu acho, que não acreditava nessa injustiça até ela acontecer.
Um comentário:
Putz, o que dizer disso tudo? sacanagem. Mas não desistam não, por que se pessoas íntegras como vcs desistirem ai sim, não tem mais volta.
Adorei o texto da Lu, acho que são as influências dentro de casa.hehehe
quando puder, venha me visitar, tenho saudades de nossas conversas.
bju
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